Publicações
Perdidos na Amazónia
“Os Super 4”
“É uma coleção de inesperadas e intemporais aventuras recheadas de ação, perigo romance e humor, onde 4 heróis irão pelo mundo, desvendando os mais incríveis mistérios. Com Os Super 4, o espírito da aventura nunca foi tão longe.”
Precious – A força de uma mulher
“Esta é a história de Claireece Precious Jones, uma jovem de 16 anos, igual às outras raparigas da sua idade em muitas coisas… Mas muito singular noutras: Claireece é obesa, analfabeta , foi vítima dos abusos sexuais do seu pai, do qual teve uma filha, e maltratada psicologicamente pela sua mãe. Quando Precious, após outra violação, fica novamente grávida, é expulsa da escola e começa uma nova educação num centro especial para casos extremos… E asua vida mudará sempre”
O princípio da noite
“O princípio da noite deixa antever a ameaça que paira nos bairros de imigrantes da Europa, transmite o som aterrador das botas cardadas pelas ruas à espera de tomarem as praças principais. Mas também desce ao Norte de África através da linha de separação entre Norte e o Sul, onde se escuta a chamada para a oração e se sente a asfixia dos habitantes condenados a viver entre a bigorna dos grupos extremistas e o martelo dos generais. É um romance com sete adolescentes, num mundo na iminência de desabar, no qual as amizades que pareciam inquebráveis se desfazem e as acções das personagens Artur, Vera, Sara, Fran, Cátia, Mónica e Teo são condicionadas pelos pensamentos, palavras, actos e omissões umas das outras.
E é sobretudo um romance sobre a beleza que pode iluminar o mundo e que atrai o perigo como um precipício na noite.”
Quando Lisboa Tremeu
“Lisboa, 1755: O Dia de Todos os Santos vai mudar a vida de cinco pessoas para sempre”
“Lisboa, 1 de Novembro de 1755. A manhã nasce calma na cidade, mas na prisão da Inquisição, no Rossio, irmã Margarida, uma jovem freira condenada a morrer na fogueira, tenta enforcar-se na sua cela. Na sua casa em Santa Catarina, Hugh Gold, um capitão inglês, observa o rio e sonha com os seus tempos de marinheiro. Na Igreja de São Vicente de Fora, antes de a missa começar, um rapaz zanga-se com a sua mãe porque quer voltar a casa para ir buscar a irmã gémea. Em Belém, um ajudante de escrivão assiste à missa, na presença do rei D. José. E, no Limoeiro, o pirata Santamaria envolve-se numa luta feroz com o gangue de desertores espanhóis.
De repente, às nove e meia da manhã, a cidade começa a tremer. Com uma violência nunca vista, aterra esventra-se, as casas caem, os tetos das igrejas abatem, e o caos gera-se, matando milhares. Nas horas seguintes, uma onda gigante submerge o Terreiro do Paço, e durante vários dias incêndios colossais vão aterrorizar a capital do reino. Perdidos e atordoados, os sobreviventes andam pelas ruas, à procura dos seus destinos. Enquanto Sebastião José de Carvalho e Melo tenta reorganizar a cidade, um pirata e uma freira tentam fugir da justiça, um inglês tenta encontrar o seu dinheiro, e um rapaz de doze anos tenta encontrar a sua irmã gémea, soterrada nos escombros.”
Quando menino eu lia…
“O mais recente livro de poesia de João Martins – quando menino eu lia… é um trabalho poético muito esperado, que vem acrescer a uma produção pessoal que se centra na sua permanente busca apaixonada pela expressão artística, quer na forma de produção poética, quer na música, na fotografia, na pintura ou na escultura em madeira…”
Recados de mãe
Livro do Plano Nacional de Leitura
“Pode ser que a mãe tenha pedido a esse pássaro para ir ter contigo à tua sala, para te fazer companhia…
A ideia era boa de mais, mas tão apetecível que não resisti a perguntar:
– Achas que a mãe, agora, pode falar com os pássaros, clara?
– Porque é que não há de poder? Ela não está no Céu? Os pássaros não andam por lá também? Então?
Os olhos encheram-se-me de lágrimas da mais pura alegria.”
“Da cumplicidade entre duas irmãs e da sua capacidade para enfrentar a mais difícil situação das suas vidas se faz este livro com a mestria e a sensibilidade a que nos habituou, Maria Teresa Maia Gonzalez.”
O remorso de Baltazar Serapião
“Este livro é uma revolução. Comecei por lhe chamar tsunami porque era mais interessante, mas este remorso tem de ser lido como algo que traz muito de novo e fertilizará a literatura. É impossível que não influa no que se escreve daqui para diante.”
José Saramago, Prefácio
“As mulheres assistem ao mundo como presas dos homens. A história do mundo revela tempos em que a mulher mais não é do que um instrumento da vida do homem. Neste romance, Valter Hugo Mãe torna impossível ignorar este facto.
Criador de uma linguagem exuberante, e deitando mão à mais rica imaginação, o autor explica o amor a partir do ponto de vista tremendo do machismo. Esta é a aventura de um homem que, casando com a moça mais bonita da sua terra, se deixa corromper pelo preconceito e pela pobre tradição.
Entre ser divertido e cruel, o remorso de Baltazar Serapião é um marco fundamental na literatura portuguesa contemporânea.”
Retábulo das matérias
“Se desejarmos apontar na poesia portuguesa contemporânea um autor em cuja obra seja muito estreita a relação entre sonoridade das palavras e os seus sentidos, unindo decisivamente essas duas categorias a que antigamente chamávamos “Forma” e “conteúdo”, o caso de Pedro Tamen é dos mais evidentes…”, Fernando Pinto do Amaral
O ruído do tempo
“À medida que o ruído do tempo diminui, pode ouvir-se melhor a música de Chostakovich.”
“Em Janeiro de 1936, Estaline assistiu a uma apresentação da muito aclamada ópera de Chostakovich, Lady Macbeth de Mtsenk, no Teatro Bolsshoi, em Moscovo. O compositor ficou muito perturbado com a saída intempestiva e prematura do líder, acompanhado pela sua comitiva. Dois dias depois aparecia no jornal Pravd uma crítica com o título “Chinfrim em vez de Música”, escrita provavelmente pela pena do próprio Estaline.”
“Chostakovich foi o compositor mais celebrado pela União Soviética, mas foi também o mais constantemente coagido e intimidado pelo Estado. O Ruído do Tempo é um livro entre a Arte e o Poder.
Samarcanda
“Acusado de colocar em causa os códigos mais sagrados do Islão, o poeta persa Omar Khayyam encontra fortuitamente a simpatia do homem que é suposto julgar os seus crimes. Reconhecendo o seu génio, o juiz decide poupá-lo e oferece-lhe um pequeno livro em branco, encorajando-o a colocar nele a coleção dos seus pensamentos mais profundos. Assim começa a combinação perfeita de realidade e ficção que é Samarcanda.
Nele se relata a história da criação dos Robaïyat ao longo da História do Império Seljúcida, das interações com figuras históricas como vizir Nizam el Molk e Hassan Sabbah, da seita dos Assassinos, e do seu relacionamento amoroso com uma poetisa da corte de Samarcanda.
Muitos séculos depois, já no século XX, um homem fará todos os esforços para obter a edição original dos Robaïyat, enquanto assiste à revolução constitucional persa de 1905-1907.”